Casa Branca define protestos em Virgínia como 'terrorismo'

Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, H. R. McMaster falou sobre o ato neste domingo

© Stephen Lam/Reuters

Mundo extremistas 13/08/17 POR ANSA

Os confrontos entre supremacistas brancos e pessoas que militam contra o fascismo em Charlottesville, na Vírgínia, nos Estados Unidos, foram definidos como um ato de "terrorismo pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, H. R. McMaster, neste domingo (13).   

PUB

"Cada vez mais se comete ataques contra às pessoas para incitar o medo, o terrorismo", disso Mc Master em entrevista ao canal "ABC". "Condenamos os supremacistas brancos, os racistas e os grupos nazistas", acrescentou o conselheiro após o presidente norte-americano, Donald Trump, ser duramente criticado, por republicanos e democratas, sobre seus comentários e sua inação em relação ao ato.   

+ FBI investiga ato de extremistas; principal suspeito foi preso

A manifestação, que reuniu mais de mil pessoas, provocou a morte de três pessoas, sendo uma mulher, que foi atropelada por um carro, e outras duas vítimas que estavam a bordo de um helicóptero da polícia, que caiu na região. Em coletiva de imprensa, Trump culpou "vários lados" pela violência, sem condenar explicitamente os grupos neonazistas.   

"Condenamos nos termos mais firmes possíveis essa exibição atroz de ódio, fanatismo e violência procedente de vários lados. O ódio e a divisão devem parar agora. Temos que nos unir como norte-americanos como amor à nossa nação".    Além disso, o mandatário não respondeu as perguntas de jornalistas, que questionavam se ele considerava o atropelamento de manifestantes antirracistas um ato de terrorismo.   

+  Filho de Maduro ameça Trump: 'tomar Casa Branca'

Não vou poupar palavras. Atribuo grande parte da culpa do que está acontecendo hoje no país para a Casa Branca e o entorno do presidente", criticou o democrata Michael Signer, prefeito da cidade.   

No Twitter, o senador pela Flórida, o republicano Marco Rubio, afirmou ser "muito importante para o país que o presidente descreva os eventos em Charlottesville como eles são: um ataque terrorista de supremacias brancos".   

Centenas de nacionalistas iniciaram um protesto na noite da última sexta-feira (11) contra a remoção de uma estátua de Robert E. Lee, um general confederado da Guerra Civil norte-americana. Entre os grupos estavam neonazistas, que entraram em confronto com manifestantes antifascistas e antirracistas.   

Durante o ato, um motorista, identificado como James Fields, de 20 anos, atropelou diversos ativistas antirracismo, matando uma mulher e deixando ao menos 15 feridos. O homem foi detido, sob suspeita de homicídio. O caso é investigado pelo FBI. (ANSA)

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Emergência Médica Há 7 Horas

Atriz Lisandra Silva é hospitalizada após uso de Ozempic

mundo Eleições Há 7 Horas

EUA: Centro de referência em projeções vê vitória de Kamala

fama Luto Há 8 Horas

Fãs e familiares se despedem de Agnaldo Rayol em velório na Alesp

fama Política Há 12 Horas

Jojo Todynho se revolta com boicote por ser de direita: 'Sou o que quiser'

mundo Estados Unidos Há 14 Horas

Kamala e Trump travam o que pode ser o embate mais acirrado da história dos EUA

politica Justiça Há 13 Horas

Moraes manda Fátima de Tubarão cumprir pena por atos de 8 de janeiro

fama Estados Unidos Há 14 Horas

Rihanna encoraja americanos a irem às urnas: 'Votem, porque eu não posso'

fama Luto Há 23 Horas

Agnaldo Rayol construiu legado entre a música, a televisão e o cinema

esporte Futebol Há 12 Horas

Flamengo: Bruno Henrique é investigado por suposto esquema de apostas

tech Rede social Há 14 Horas

O X lança uma das suas alterações mais controversas