©  REUTERS/Jonathan Ernst
Altas autoridades de segurança do governo norte-americano afirmaram neste domingo (13) que um confronto militar com a Coreia do Norte não é iminente, mas que a possibilidade de guerra é maior do que há uma década.
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O diretor da CIA (Agência Central de Inteligência) Mike Pompeo e o tenente-general do Exército H.R. McMaster, conselheiro de segurança nacional do presidente Donald Trump, tentaram oferecer garantias de que o conflito é evitável, mesmo apoiando as palavras duras de Trump em relação a Pyongyang.
Pompeo e McMaster afirmaram que os aliados norte-americanos não poderão mais esperar enquanto a Coreia do Norte avança com seu projeto de desenvolver um míssil balístico intercontinental.
"Não estamos mais perto da guerra em relação a uma semana atrás, mas mais do que há dez anos", afirmou McMaster, acrescentando que o governo Trump está preparado para lidar com a Coreia do Norte militarmente, se necessário.
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McMaster frisou que os EUA têm feito "esforços diplomáticos determinados", liderados pelo secretário de Estado Rex Tillerson, além das sanções financeiras contra o país, formas de dissuadir o líder norte-coreano Kim Jong Un de continuar as provocações.
Pompeo afirmou que "não há nada iminente neste momento", quando questionado se as pessoas deveriam se preocupar com a escalada das tensões entre os dois países.
Para o diretor da CIA, Kim Jong Un é "racional" e responsivo a "circunstâncias adversas".
"Esperamos que a Coreia do Norte entenda que os EUA não terão mais a paciência estratégica que permitiu o avanço do programa de armas local. É simples assim", disse Pompeo.
O mais alto oficial do Exército norte-americano, o general Joseph Dunford, dos fuzileiros navais, viajou à Ásia e se encontrará com líderes de Coreia do Sul, Japão e China. A ideia é "sair dessa situação sem guerra", segundo o general.
O presidente chinês Xi Jinping pediu que os dois lados evitem palavras e ações que possam piorar a questão.
A China é o maior parceiro norte-coreano, seja comercialmente ou no envio de ajuda, mas o governo afirma que não consegue convencer o aliado a encerrar os programas nuclear e de mísseis.
O jornal norte-coreano Minju Joson afirmou em editorial neste sábado (12) que o país "é capaz de lutar em qualquer guerra que os EUA queiram". (Folhapress)