© Jonathan Ernst/Reuters
Os supremacistas brancos expressaram satisfação pela condenação irresoluta do presidente dos Estados Unidos Donald Trump em relação à violência do protesto que deixou um morto e 34 feridos no último sábado (12), em Charlottesville, no Estado da Virgnía.
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Ao optar por não condenar de modo explícito os recentes protestos da extrema-direita, realizado por um grupo formado por neonazistas, skinheads e membros da Ku Klux Klan e de outros grupos supremacistas se sentiram apoiados pelo presidente, de acordo com o jornal The Independent.
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Em um de seus clubes de golf, Trump afirmou que condena "a violência de todos os lados", sem indicar concretamente os agressores e autores da violência.
"Condenamos nos termos mais duros esta demonstração de ódio, intolerância e violência de todas as origens e lados", escreveu o líder norte-americano em seu Twitter, repetindo a frase "de todos os lados".
Donald Trump, uma figura pouco popular e polarizadora nos Estados Unidos, se recusou a responder às questões de jornalistas sobre quem seriam os culpados pelos atos de violência.
Os comentários de Trump, assim como suas tentativas de não responder, foram recebidas com alegria pela imprensa de extrema-direita e por aqueles que assumiram o papel de porta-vozes do grupo.
Trump "recusou até mencionar algo que tenha a ver conosco", afirmou um representante de um site neonazista nas redes sociais, acrescentando que "quando os jornalistas estavam gritando para ele sobre o nacionalismo branco, ele simplesmente saiu da sala".
Um dos usuário de um site supremacista considerou que "os comentários de Trump foram bons. Ele não nos atacou. Ele simplesmente disse que a nação precisa se unir. Nada de especial contra nós".
Um ex-membro da Ku Klux Klan, que também participou da marcha antes que essa se tornou violenta, disse que o protesto tinha por objetivo cumprir as promessas da campanha eleitoral de Trump.
"Estamos determinados a reconquistar o controle de nosso país, vamos cumprir as promessas de Donald Trump, foi isso em que acreditamos, foi por isso que votamos a favor de Donald Trump, porque ele disse que vai nos devolver nosso país", disse o neonazista citado pelo portal "Gizmodo.com".
Mais tarde, em resposta às críticas a Trump, a porta-voz da casa Branca, Sarah Sanders, afirmou que o presidente norte-americano condenou todas as formas de violência, incluindo "os supremacistas brancos, Ku Klux Klan, neonazistas e todos os grupos extremistas". Com informações do Sputnik Brasil.