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O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, anunciou nesta terça-feira (15 - segunda-feira à noite no Brasil) que adiará o teste de mísseis que tinha a ilha americana Guam como alvo, como ameaçou na última quita-feira (10).
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Segundo publicado pela Folha de S. Paulo, o pronunciamento se deu pouco depois que o seu principal aliado, a China, anunciou suspender importações de produtos que vão desde ferro, chumbo a frutos do mar, que deve afetar a economia norte-coreana.
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A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA informou que Kim Jong-un pediu que os Estados Unidos tomem "uma decisão apropriada", para evitar um conflito militar, em referência a um treinamento militar do país norte-americano e da China, previsto para a semana que vem, que fez com que a Coreia do Norte anunciasse os testes em Guam.
As ameaças têm deixado os países da região em alerta. Rússia a China já pediram calma. O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse nesta terça-feira (15) que não poupará esforços para evitar uma nova guerra na região.
O secretário de Defesa norte-americano, James Mattis, garantiu que o país busca apoio, especialmente da China, para diminuir as tensões e buscar uma solução diplomática.