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Apenas 10% das pessoas que fazem algum tipo de dieta alimentar para emagrecimento conseguem manter o peso depois de cinco anos. Este dado pode ser muito frustrante para aqueles que buscam o peso ideal. Para alcançar o sucesso, a dica é: ter consciência sobre o que se come.
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A professora da Unesp Maria Rita Oliveira explicou à Folha de S. Paulo que o principal motivo do sucesso inicial é prestar a atenção ao que come, e isso faz com que as pessoas reduzam a ingestão diária de calorias e melhorem os seus hábitos alimentares.
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Contudo, esta tarefa parece ficar mais difícil com o passar do tempo, o que faz com que estacionem em um peso, que normalmente está entre o inicial e o desejado.
A pesquisadora da USP Bruna Reis explicou ao jornal que isso gera uma frustração, que pode desencadear transtornos alimentares. A atuação de psicólogos e nutricionistas especializados em tratar ansiedade e depressão podem ajudar.
"É o efeito da nutricionista-babá: o paciente sabe o que tem que fazer, mas precisa de alguém para lembrá-lo e trazer aquela informação para seu consciente. Depois de dois anos que a pessoa já está magra, ela tem grandes chances de permanecer –a mudança de hábitos já se transformou em algo menos artificial", afirma Maria Rita.
Ainda de acordo com a publicação, as populares dietas com pouco carboidrato têm a digestão muito rápida, mas alimentos ricos em açúcar geralmente não resolvem bem a questão da saciedade. Uma solução pode ser o consumo, com moderação, de frutas com bagaço, alimentos integrais e castanhas. Até mesmo alimentos ricos em proteínas e gordura podem ser a solução.
Outra dica é aumentar a quantidade, aos poucos, de alimentos restritos depois de algum tempo que a pessoa encontra o chamado "platô dietético". A tática serve para minimizar o ganho de peso enquanto dribla a frustração.