© Tânia Rêgo / Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (18) a Operação Havana, que investiga uma suposta organização criminosa que atuou no Ministério do Esporte desviando recursos do programa Bolsa Atleta.
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Segundo nota da PF, o grupo inseriu dados de atletas "fantasmas" nos sistemas da pasta com o objetivo de desviar dinheiro do programa.
As fraudes teriam ocorrido em 2012 e, segundo dados do Ministério do Esporte, pode ter chegado a R$ 810 mil, ou mais de R$ 1 milhão em valores atualizados.
A PF informou que no período de um ano, a suposta quadrilha conseguiu criar 25 atletas fantasmas, inclusive de alto rendimento e nível olímpico.
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Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão e seis mandados de condução coercitiva, todos em Brasília. Eles foram autorizados pela 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal.
Uma das pessoas responsáveis pelo desvios dos recursos era um servidor terceirizado do Ministério do Esporte.
O nome da operação se deve ao fato de que o líder e alguns membros da suposta quadrilha são brasileiros nascidos em Cuba. Com informações da Folhapress.