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Os latrocínios, que são os roubos seguidos de morte, cresceram 20% no Estado de São Paulo nos primeiros sete meses deste ano, segundo dados divulgados pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). Foram 237 casos registrados de janeiro a julho de 2017 (com 240 vítimas) contra os 198 no mesmo período do ano passado – 204 vítimas.
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O crescimento nos latrocínios é um dos sintomas da epidemia de crimes patrimoniais vivida pela população de SP. Como a Folha mostrou no domingo, esse tipo de crime fez no primeiro semestre deste ano uma vítima a cada 30 segundos no Estado. Foram 512.459 no período.Já em julho, ainda segundo dados apresentados nesta sexta (18), os roubos com morte caíram 6% no Estado –f oram de 35 para 33 casos, comparando julho de 2016 com o mesmo mês de 2017. Recuo insuficiente, porém, para reverter o acumulado do ano.
Durante a apresentação mensal dos dados, o secretário da Segurança, Mágino Alves Barbosa Filho, disse que a polícia tem aumentado o número de blitz para tentar reduzir os crimes patrimoniais, mas admite dificuldades no combate ao latrocínio.
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"É difícil de combater porque ocorre muito rápido", disse o gestor da segurança.Embora em números absolutos sejam pequenos em comparação à quantidade de roubos (186.157), os latrocínios são sensíveis para o governo por ser esse o crime que mais impacta na sensação de insegurança da população.
Considerado "como o roubo que não deu certo", quase sempre provoca comoção, como na morte do empresário Sylvio Luiz Toledo Leite, 44, assassinado durante um roubo em um posto de gasolina na rodovia Fernão Dias, na última quarta-feira (16).Mágino está no cargo desde maio do ano passado. Ele assumiu a vaga de Alexandre de Moraes, agora no STF, de quem já era adjunto.
Até agora, o secretário ainda não conseguiu conter os seguidos aumentos no roubo de carga. Com a nova elevação registrada no mês de julho, que foi de 5%, São Paulo teve o 14º aumento seguido desse tipo de crime.
No acumulado do ano, o aumento é de 20%. São 6.270 roubos de cargas no ano no Estado, mais de 1.000 casos além dos anotados no mesmo período de 2016 (5.207).
Ainda assim, o secretário disse ver esses dados sobre roubo de carga com bons olhos, por ter havido, em julho, um aumento menor em relação aos meses anteriores. Nos dados de julho, homicídios, furtos de veículos e roubos de veículos mantém a tendência de queda.