Iraque admite que soldados torturaram civis em retomada de Mossul

A nota do governo do Iraque aparece meses após a publicação de uma reportagem na revista alemã Der Spiege

© Reuters

Mundo Tortura 20/08/17 POR Notícias Ao Minuto

O primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi admitiu, em um comunicado, que durante a ofensiva militar para a retomada de posições na cidade de Mossul "membros da unidade de forças especiais da Divisão de Resposta de Emergência cometeram abusos e violações claras".Ainda de acordo com o governo iraquiano, todos os responsáveis serão identificados e enfrentarão um processo judicial.

PUB

A nota do governo do Iraque aparece meses após a publicação de uma reportagem na revista alemã Der Spiegel. Nela, um fotógrafo registrou imagens de supostas agressões de militares contra a população civil em Mossul, que estava até então nas mãos do Daesh.

Na matéria, intitulada 'Estes não são heróis, são monstros', torturas e outras formas de submissão são mostradas e a autoria recai sobre as forças iraquianas. Diante da denúncia, autoridades iraquianas passaram a investigar os possíveis abusos.

As fotografias captadas pelo fotógrafo independente Ali Arkady mostram civis que, supostamente teriam ligações com os terroristas do Daesh que acabavam de ser expulsos de Mossul, sendo amarrados e, em alguns casos, sendo atirados de telhados.

+ Multidão protesta em Hong Kong pela liberdade de líderes pró-democracia

A pauta inicial do fotógrafo era justamente enfatizar o trabalho das milícias contrárias ao grupo terrorista, mas a barbárie praticada pelos militares iraquianos mudou a abordagem inicial. Muitas vítimas foram sequestradas e torturadas fora de Mossul, segundo Arkady.

O mesmo fotógrafo afirmou ainda que a unidade em questão, responsável pelos abusos contra civis, teria sido treinada por instrutores dos Estados Unidos. A informação não foi confirmada pelo governo iraquiano.

Em junho, a ONG Human Rights Watch informou que tropas iraquianas abusaram de homens e crianças desarmadas. A organização disse ainda ter provas de que civis teriam sido levados para fora de Mossul, onde foram executados – pelo menos 17 mortes teriam relação com tais assassinatos extrajudiciais. Com informações do Sputnik Brasil.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 19 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 22 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 22 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 20 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 22 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 22 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

fama Luto Há 22 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

fama Saúde Há 21 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

tech WhatsApp Há 22 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

mundo Catástrofe Há 21 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia