© Divulgação/Prefeitura de Santos
O isolamento emergencial foi feito hoje, por volta das 10h15, horário em que a maré estava mais baixa. “Já sinalizamos tudo com escoras de madeira de 2 metros de altura em todo o contorno para evitar qualquer tipo de acidente em uma área de 60 metros de comprimento”. Segundo Fabiana, por enquanto, a prefeitura manterá o local dessa maneira e acompanhará a sinalização.
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A Secretaria Municipal de Assuntos Portuários, Indústria e Comércio já entrou em contato com a Capitania dos Portos para que seja feita uma busca nos arquivos de naufrágios para descobrir a origem da embarcação. “Queremos saber qual é a história dessa embarcação, se tem mais de 100 anos, para podermos decidir o que fazer. Pesquisadores e historiadores que estavam no local falaram de um possível Vapor Glória de 1908, mas, por enquanto, é só suposição”, disse Fabiana.
De acordo com a subprefeita, a embarcação deve ser muito antiga porque é possível enxergar restos bem colados à mureta do Canal, o que pode indicar que a construção depois do encalhamento. “O canal foi construído em 1927 e é possível que tenha sido feito em cima do navio”.
A Capitania dos Portos foi procurada, mas não atendeu às ligações da reportagem.
Esta não é a primeira vez que destroços de embarcações aparecem na orla santista. Na manhã de 26 de fevereiro de 1971, banhistas que passavam pela Ponta da Praia depararam com uma um navio encalhado na faixa de areia. Após uma noite de forte temporal e mar revolto, o Recreio, que ficava ancorado na Praia do Góes, no Guarujá, teve suas amarras arrebentadas e foi levado até uma praia bem próximo do Canal 6. Os destroços aparecem sempre que a maré baixa.