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Cientistas alemães estudam usar teia de aranha para reverter os danos causados no coração pelo infarto. O material pegajoso, elástico e extremamente resistente já está próximo de ser reproduzido em laboratório e ajudar a resolver o problema, pois não existe uma terapia que reverta o dano às células cardíacas causado pela obstrução das veias.
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Como cita o site "Deutsche Welle", o professor Felix Engel, da Universidade de Erlangen, demonstrou que a seda de aranhas-tecedeiras especificamente é a mais adequada para produzir tecido cardíaco. O problema era o fato da fibroína - proteína que dá resistência à seda - não poder ser produzida em quantidade e qualidade suficiente em laboratório.
Até que pesquisadores da Universidade de Bayreuth encontraram a solução. "Conseguimos produzir uma proteína de seda recombinada da aranha de jardim em maiores quantidades e com a mesma alta qualidade", explicou o professor Dr. Thomas Scheibel, titular da cadeira de Biomateriais da Universidade de Bayreuth.
A revista científica Advanced Functional Materials explica que a seda de aranha é mais resistente que todos os outros materiais fibrosos sintéticos, sendo um excelente material para confeccionar biotintas, produzidas por impressoras 3D. A possibilidade de imprimir as proteínas de seda artificiais nas impressoras 3D é considerada o primeiro passo para produzir tecido cardíaco funcional no futuro.