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Um torcedor do Flamengo, identificado como Wagner Marinho, Tavares foi detido no fim da noite desta quarta-feira (23), no Maracanã, acusado de injúria racial contra um funcionário terceirizado que controlada o acesso no Portão D do estádio. A confusão aconteceu na noite em que o time rubro-negro venceu o Botafogo por 1 a 0 e se classificou à final da Copa do Brasil.
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“Houve invasão de torcedores, tentamos separar as mulheres da confusão, e esse torcedor, que já tinha passado na catraca, voltou para discutir com o pessoal que estava controlando o acesso, dizendo que a culpa era nossa. Então ele disse que se eu não sabia trabalhar nisso, eu devia vender banana, porque eu era filho de preto”, contou ao Globoesporte.com o funcionário da LSM Produções, que pediu para não ser identificado.
A detenção foi efetuada pelo soldado Raphael Ribeiro, do Gepe. O militar testemunhou o ocorrido e levou Wagner Marinho Tavares para a delegacia do Maracanã (assista aqui). O homem só deixou o estádio às 2h da madrugada e terá que cumprir medidas restritivas, como se apresentar à Cidade da Polícia nos dias de jogos do Flamengo, pelos próximos seis meses. Ele também não pode mudar de endereço sem antes comunicar à Justiça e nem deixar o Rio de Janeiro por mais de dez dias sem autorização judicial.
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