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O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine virou réu, nesta quinta-feira (24), após o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, aceitar a denúncia contra ele, de autoria do Ministério Público Federal (MPF).
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Além de Bendine, Álvaro José Novis, doleiro; André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, irmãos suspeitos de operar os repasses e lavar o dinheiro de propina; Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, delatores da Lava Jato, também viraram réus no mesmo processo e responderão à Justiça Federal do Paraná.
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Eles são acusados corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e embaraço às investigações. Os crimes ocorreram de 2014 a 2017.
Bendine foi preso na 42ª fase da Operação Lava Jato, no dia 27 de julho. Segundo as investigações da força-tarefa, ele recebeu propina no valor de R$ 3 milhões da Odebrecht, e em troca deu garantias de que a empresa não teria seus interesses dentro da estatal prejudicados.
Quando comandava o Banco do Brasil, Bendine já havia solicitado R$ 17 milhões à Odebrecht, para rolar uma dívida da empresa com a instituição.