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Após enfrentar Barcelona, Lyon e Urawa Reds, a Chapecoense voltará para os gramados na próxima sexta-feira (1) para outro amistoso internacional. Desta vez, a equipe catarinense irá para a Itália jogar contra a Roma, no Estádio Olímpico.
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A relação entre o clube italiano e a Chapecoense após a tragédia do fim de 2016 ficou muito próxima, já que, segundo o presidente da Chape, Plínio David de Nês, a Roma foi um dos únicos clubes do exterior a oferecer ajuda concreta após o acidente, além do Barcelona. O amistoso, por sua vez, irá coroar a amizade entre os clubes.
Em entrevista à ANSA, o diretor da Chapecoense, Rui Costa, afirmou que o convite da partida veio da equipe italiana e que o jogo será uma grande experiência.
"Fomos convidados pela Roma, o que nos orgulha muito. Jogar contra a Roma é histórico para o nosso clube, é uma experiência ímpar para todos os nossos profissionais", disse.
Mesmo não valendo três pontos, a partida promete ter casa cheia, tanto que o eterno "Capitão", Francesco Totti, postou uma mensagem em suas redes sociais convocando a torcida da Roma para participar do jogo.
O grande objetivo do giro de partidas internacionais da Chapecoense é homenagear as 71 vítimas do acidente aéreo na Colômbia. Para Rui Costa, a partida será recheada de simbolismos.
"É um jogo cheio de simbolismos e que, evidentemente, nos remete a um cenário de solidariedade por conta da tragédia que tivemos que enfrentar. Mas há um ganho desportivo e institucional que também deve ser considerado", concluiu.
Dividindo à atenção com o Campeonato Brasileiro, a Chapecoense ainda não venceu nenhum amistoso internacional. O clube catarinense perdeu para o Barcelona, por 5 a 0, pelo Troféu Joan Gamper, e saiu derrotada pelo o Lyon, de virada, por 2 a 1. Por fim, perdeu por 1 a do Urawa Reds, pela Copa Suruga. Visita ao Papa - Além do amistoso, a equipe da Chape terá uma reunião oficial com o papa Francisco, no Vaticano. O Pontífice enviou uma mensagem em 2016 lamentando a tragédia aérea que atingiu o clube.
Além disso, Jorge Mario Bergoglio mandou uma carta lida durante o velório coletivo realizado na Arena Condá, em Chapecó, no dia 3 de dezembro. (ANSA)