© Francisco Cepeda / AgNews
Lenny Niemeyer é o melhor exemplo, dentro da São Paulo Fashion Week, de que é possível ser real e inventivo em um desfile de moda praia.
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Nesta temporada, totalmente diferente da anterior, a carioca teve como ponto de partida o trabalho de artistas como Hilma AF Klint e Emma Kunz, de cerca de 1800, pioneiras do abstracionismo geométrico que passaram muito tempo no ostracismo e foram redescobertas pouco tempo atrás.
Na prática, linhas gráficas apareceram nas pinturas de pêndulos de Kunz, estampando maiôs e decorando o trabalho de tear de fios pintados e modelados a mão. Modelagens com decotes ombro a ombro e camisões com mangas bufantes e gola alta completaram a coleção.
Do misticismo vêm as luas que aparecem ora em conjuntos de maiô e capas esvoaçantes, ora em 3D aplicados sob as pecas em preto e branco. O efeito degradê de azul e rosa pintam saídas de banho possíveis para todos os tipos de corpo.
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Marcela Thomé, modelo transexual, é a prova de que essa moda praia olha também para fora do padrão. Com vinte anos de idade, ela cruza a passarela pela primeira vez nessa que é sua segunda temporada de moda. Representatividade, principalmente na moda praia, importa.
A força feminina apareceu como tema principal da coleção da estilista que é sinônimo de uma moda praia criativa sem cair no marasmo. Com informações da Folhapress.