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Um adolescente de 15 anos suspeito de participar do assassinato do padre Pedro Gomes da Silva, de 49 anos, na cidade de Borborema, no Brejo paraibano, mudou a sua versão sobre o que motivou o crime. O jovem disse à polícia que planejava roubar um cofre na casa do religioso junto com um outro suspeito de 18 anos que ainda não foi encontrado.
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O padre foi encontrado morto dentro da casa paroquial da Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo na manhã da última quinta-feira (24). Segundo a perícia, a vítima foi alvo de pelo menos 29 facadas.
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A princípio, o adolescente que está detido havia informado que foi convidado para consumir bebidas alcoólicas no local e que o homicídio aconteceu depois que o padre tentou fazer sexo com ele.
Na segunda versão, o rapaz revelou ao delegado responsável pelo caso, Diógenes Fernandes, que ele e o outro suspeito iam se aproveitar da afinidade que tinham com o padre para roubar o cofre que tinha na casa. De acordo com o delegado, indícios apontam que após matar o padre, os dois suspeitos não encontraram nenhum dinheiro no cofre.
Como publicado pelo "G1", a nova versão coincide com uma evidência encontrada na cena do crime. O Instituto de Polícia Científica (IPC) recolheu uma quantia de R$ 8 mil na casa do padre durante a coleta de provas.
As autoridades perceberam que havia divergências no depoimento do rapaz e acreditavam que ele foi orientado a dar a versão anterior dos fatos. O adolescente passou por audiência e foi encaminhado para uma unidade socioeducativa.
A Polícia Civil seguia à procura do segundo suspeito do crime até a manhã desta quarta-feira (30). O rapaz foi coroinha quando o padre Pedrou atuava na cidade de Arara.