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Em conversa com o ex-presidente Lula, a também ex-presidente Dilma Rousseff deixou claro que não pretende se candidatar a cargo político nas eleições do próximo ano, conforme informações da coluna Expresso, da Época.
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No dia 31 de agosto do ano passado, o plenário do Senado aprovou a saída dela da Presidência, por 61 votos favoráveis e 20 contrários.
Ela foi afastada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional, mas não foi punida com a inabilitação para funções públicas.
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Com isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública.
Aliás, no período em que o impeachment completa um ano, a ex-presidente usou suas redes sociais para lembrar do seu pronunciamento, no dia 29 de agosto de 2016, no Senado Federal.
"Um ano de golpe, de destruição de direitos e de atentados à soberania nacional. Mas sempre na luta!", escreveu a petista, ao compartilhar um texto intitulado "Agosto de 2016, Dilma avisa do desastre".
Além de denunciar o que chama de "golpe contra a democracia e a Constituição", o material destaca que Dilma advertiu, há um ano, que o que estava em jogo “era o futuro do País, a oportunidade e a esperança de avançar sempre mais”.