Câmara quer votar cláusula de barreira e fim de coligações nesta quarta

Acordo costurado com o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prevê alterações no relatório da deputada Shéridan (PSDB-RR)

© Câmara dos Deputados / Zeca Ribeiro

Política REFORMA POLÍTICA 30/08/17 POR Folhapress

Após reunião no Palácio do Planalto, líderes da Câmara decidiram votar nesta quarta-feira (30) a proposta de reforma política que trata do fim das coligações e da criação da chamada cláusula de barreira, adiando para a próxima semana a discussão sobre o financiamento de campanhas e um novo sistema eleitoral.

PUB

O acordo costurado com o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prevê alterações no relatório da deputada Shéridan (PSDB-RR), que já foi aprovado em comissão especial.

A proposta deve ser levada a plenário em primeiro turno nesta quarta (30), mas sua votação só será concluída se os deputados também aprovarem, na semana que vem, mudanças no sistema eleitoral e no financiamento de campanhas -principais pontos de discórdia da reforma.

Caso não haja consenso em relação a esses dois pacotes, o impasse pode se manter e as regras eleitorais para a campanha de 2018 devem ficar como estão.

Segundo líderes que participam das articulações, será votada nesta quarta (30) uma proposta que prevê o fim das coligações em eleições proporcionais somente a partir de 2020 -e não em 2018, como previa o texto original. Essa mudança foi necessária para amenizar a resistência das siglas que podem ser prejudicadas pela medida.

+ 'Ninguém acredita no que ele fala', diz Lula ao criticar Temer

MÍNIMO DE VOTOS

Também será colocado em votação um trecho que prevê a criação de cláusula de barreira, que restringe o acesso ao fundo partidário e à propaganda eleitoral de partidos que não obtiverem um percentual mínimo de votos.

O relatório aprovado na comissão prevê que essa linha de corte seja de 1,5%, mas cresceu entre as siglas a ideia de elevar esse patamar para 2,5%.

Na reunião, os líderes também decidiram descartar a permissão para que partidos possam se unir em federações, com direito a acessar recursos do fundo partidário e tempo de rádio e TV -o que beneficiaria especialmente as siglas menores.

Antes da reunião no Planalto, Maia demonstrou ceticismo em relação ao avanço das propostas. "Reforma política é assim: cada hora a gente acha que vai sair alguma coisa. Tem que ter paciência", disse. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia Dinheiro Há 7 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

mundo Estados Unidos Há 8 Horas

Momento em que menino de 8 anos salva colega que engasgava viraliza

fama Patrick Swayze Há 21 Horas

Atriz relembra cena de sexo com Patrick Swayze: "Ele estava bêbado"

brasil Tragédia Há 8 Horas

Vereador gravou vídeo na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira pouco antes de desabamento

fama Mal de parkinson Há 23 Horas

Famosos que sofrem da doença de Parkinson

fama Emergência Médica Há 8 Horas

Gusttavo Lima permanece internado e sem previsão de alta, diz assessoria

tech Aplicativo Há 7 Horas

WhatsApp abandona celulares Android antigos no dia 1 de janeiro

brasil Tragédia Há 8 Horas

Mãe de dono da aeronave que caiu em Gramado morreu em acidente com avião da família há 14 anos

fama Condenados Há 16 Horas

Famosos que estão na prisão (alguns em prisão perpétua)

justica Minas Gerais Há 7 Horas

Motociclista tenta fugir de blitz e leva paulada de policiais; vídeo