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O operador financeiro Lúcio Funaro, preso no presídio da Papuda, em Brasília, fez um pedido especial à Justiça: ter direito a 50 gramas de leite em pó por dia e 600 gramas de castanha por semana.
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No entanto, a juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Leila Cury, negou a solicitação, alegando que o réu não apresentou "intercorrência de saúde" para justificar a dieta. Pelo contrário, se baseou em prescrição datada de abril, sem que fosse realizado exame presencial com o médico.
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Funaro está detido desde o ano passado, alvo da operação Lava Jato. Na semana passada, assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, que já foi enviado para homologação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme informações da coluna Expresso, da revista Época, a juíza ainda lembrou que, no bloco onde ele está, é possível receber seis unidades de frutas (banana, goiaba, maçã ou pera), 500 gramas de biscoito, itens de higiene pessoal, além de R$ 100, que podem ser usados para comprar outros alimentos nas cantinas do local.