© REUTERS / Pablo La Rosa
O Estádio Centenário é um dos patrimônios da história das Copas do Mundo. Construído em 1930, às pressas, para o mundial realizado no Uruguai, ele enfrenta dificuldades para manter as contas e atividades, com poucos jogos e eventos.
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Isso porque os principais times uruguaios, Nacional e Peñarol, preferem centrar suas partidas em outras arenas, como o Parque Central, e também o Campeão do Século, respectivamente. Em um ano, o número e partidas realizadas caiu quase 50%, de 72 para 38, conforme apurou a reportagem da Folha de S. Paulo. A administração do Centenário necessita de US$ 100 mil por mês para funcionar, valores nem sempre alcançados.
Mesmo grandes eventos de música, como o concerto dos Rolling Stones, em 2015, que rendeu US$ 700 mil, não são suficientes, uma vez que não são recorrentes.
Com a lotação de 60 mil lugares, o Centenário deposita na partida da seleção uruguaia contra a Argentina, nesta quinta-feira (31), uma injeção de ânimo para as contas da casa e também para o espírito do estádio monumental.