© Nacho Doce/Reuters
A irmã de Denilson de Souza Moraes, 16 anos, vítima de balada perdida no momento em que trabalhava, no Complexo do Chapadão, Zona Norte do Rio, lamentou a morte do jovem, enquanto esperava a liberação do corpo dele, no Instiuto Médico Legal (IML). "Mais um inocente no céu", desabafou, em lágrimas, Priscila Moraes, 25 anos, nessa quarta-feira (30). O enterro de Denilson será 14h, desta quinta-feira (31), no Cemitério Ricardo de Albuquerque, também na Zona Norte.
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"Mais um estudante vítima de de bala perdida, como vão dizer por aí, mas nele foi bala achada, um tiro certeiro. Mataram o meu irmão trabalhando, olha o documento dele. Estava todo feliz, ia fazer três anos nesse trabalho, queria ajudar a família. Bandido não estuda. Meu irmão estudava porque não era bandido. Que covardia!’’, disse a jovem.
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Entenda o caso
Na manhã da última terça-feira (29), Denilson trabalhava como sucateiro em um ferro-velho e, em seguida, ia para a escola, à noite. Ele foi atingido por uma baa perdida, chegou a ser socorrido para o hospital, mas não resistiu. No momento do disparo, acontecia uma operação policial no Chapadão. "Sempre pedi para ele que, quando tivesse operação, não saísse para a rua. E ele estava lá, no trabalho, quando foi ferido", afirmou o pai da vítima, o mecânico Crenilson de Moraes Dionísio, 43 anos.