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Diego Ferreira de Novaes, detido na última terça-feira (29) depois de ter ejaculado no pescoço de uma mulher em um ônibus de São Paulo, tem um passado marcado por polêmicas. O jovem conta com 17 passagens pela polícia, que envolvem acusações de estupro e ato obsceno. Em entrevista ao Jornal do SBT, o pai dele afirmou que o filho deveria estar na cadeia.
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"O que deveria ter feito é o juiz prender ele. É perigoso uma pessoa dessa estar solta e o delito que ele pratica não é justo, né?", disse o senhor de 65 anos, que preferiu não mostrar o rosto. "Em casa, não posso ficar com ele, porque ele é um cara muito forte. Ele é agressivo, muito agressivo", complementou.
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Novaes foi solto e, na decisão, o juiz José Eugênio Souza Neto, do Dipo, no Fórum da Barra Funda, argumentou que o crime era de atentado ao pudor em vez de estupro. Dessa forma, a pena não é de reclusão, mas, sim, de multa.
"Entendo que não houve constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça, pois a vítima estava sentada em um banco de ônibus, quando foi surpreendida pela ejaculação do indiciado", lê-se no texto onde o magistrado profere a decisão.