Dilma diz que prefere Alckmin a Bolsonaro ou João Doria em 2018

"Não vejo consistência na candidatura dele", disse Dilma sobre João Doria

© Reuters / Paulo Whitaker

Política entrevista 02/09/17 POR Notícias Ao Minuto

Completou um ano do impecahment de Dilma Rousseff e a ex-presidente reafirma que o processo foi um "golpe" aprovado com base em argumentos "ridículos". "Não mediram as consequências de tirar uma presidente eleita sabendo que não havia crime de responsabilidade. É ridícula essa pedalada, principalmente nos dias que correm", afirmou.

PUB

Em entrevista à Folha de S. Paulo, a petista falou sobre as eleições de 2018 e disse que prefere Alckmin a Bolsonaro ou João Doria. "Acho que o país preferia um candidato do perfil do Alckmin", argumentou Dilma.

"Ao Bolsonaro, não tenho dúvida (de que o PT irá enfrentá-lo). Em relação ao Doria, que as pessoas façam seu raciocínio e pensem bem. Não vejo consistência na candidatura dele. O Alckmin, de uma forma ou outra, é PSDB. Acho que eles ainda têm um pequeno compromisso com o país".

+ Planalto antecipa defesa e diz que delação de Funaro é 'perseguição'

Dilma também explicou que o "golpe não é uma peça com um só ato".

"O primeiro foi o impeachment, para me afastar da Presidência e evitar que as investigações chegassem até eles. O segundo ato é afastar o ex-presidente Lula. Mas outro dia ele falou claramente: "Participarei da eleição preso ou solto, condenado ou absolvido, vivo ou morto". Ele participará da eleição".

A ex-presidente ainda comentou sobre o filme "Polícia Federal - A Lei é Para Todos", baseado na Lava Jato. "Acho que uma boa comédia é imperdível. Especialmente quando não queria ser comédia", ironizou.

Questionada sobre Temer ter se livrado da primeira denúncia por corrupção, Dilma afirmou que o "processo é de compra e venda".

"Porque os 267 que o livraram são os mesmos que me condenaram. Acho que foi uma decisão ideológica [Dilma esfrega o polegar e o indicador em sinal de dinheiro]. Uma decisão ideológica comprada a peso de ouro. O processo é de compra e venda. É necessário mais elementos do que gravar as pessoas para baixo e para cima com mala de dinheiro? Não, né?"

A ex-presidente avaliou ainda que "Temer precisa de legimitar diante do mercado, entregando o que prometeu".

"Quanto mais ele busca isso, mais ilegítimo fica diante da população. E quando chegamos perto da eleição, essa ilegitimidade produz mais efeito sobre os nobres deputados, que não são suicidas. Hoje o governo corre um risco imenso, que é o da irrelevância".

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 23 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 15 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL 22/11/24

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 23 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 21 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 21 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

fama LUAN-SANTANA 22/11/24

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento

brasil São Paulo 22/11/24

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

politica Investigação Há 15 Horas

Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

mundo País de Gales Há 22 Horas

Jovem milionário mata o melhor amigo em ataque planejado no Reino Unido