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Estimativas feitas pelo governo, através do Ministério do Planejamento, dão conta de que caso não sejam aprovadas as as reformas da Previdência e das carreiras do funcionalismo, as despesas obrigatórias vão consumir 100% do Orçamento já em 2022.
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Segundo a publicação do jornal O Globo, os gastos que o governo não pode cortar (como aqueles com benefícios previdenciários, pessoal, abono e seguro desemprego) saltarão de 91,8% em 2017 para 101,4% em cinco anos. Isso significa que a equipe econômica não terá margem para fazer investimentos e ainda precisará cortar o Orçamento para conseguir fechar suas contas.
Ainda de acordo com as projeções do Planejamento, as despesas discricionárias (essencialmente os investimentos), que já são pequenas, serão reduzidas gradualmente. Elas passarão de 8,2% em 2017 para 2,1% em 2021. Em 2022, esse percentual fica negativo, em 1,4%, para poder abrir espaço para as despesas obrigatórias.
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