Alvo de operação, Nuzman tinha mais dinheiro em casa do que no banco

O valor é um terço dos R$ 480 mil em dinheiro vivo, em cinco moedas distintas, encontrados pela Polícia Federal na residência do cartola na deflagração da Operação Fair Play

© Getty Images

Esporte UNFAIR PLAY 06/09/17 POR Folhapress

O bloqueio nas contas do presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman, indica que o dirigente mantinha mais dinheiro em vivo em casa do que em suas contas bancárias.O Banco Central informou à Justiça Federal nesta quarta-feira (6) ter encontrado R$ 148,3 mil em cinco contas bancárias de Nuzman.

PUB

O valor é um terço dos R$ 480 mil em dinheiro vivo, em cinco moedas distintas, encontrados pela Polícia Federal na residência do cartola na deflagração da Operação Fair Play, deflagrada na terça (5).

A operação investiga o suposto pagamento de US$ 2 milhões para o senegalês Lamine Diack, membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) na eleição que escolheu o Rio como sede da Olimpíada de 2016.

Nuzman é investigado sob suspeita de ter feito a "ponte" entre o esquema de corrupção do governo Sérgio Cabral e os membros do COI. A propina ao senegalês foi debitada, segundo a Procuradoria, da devida pelo empresário Arthur César de Menezes Soares, o "Rei Arthur", ao peemedebista. O empresário obteve mais de R$ 3 bilhões em contratos com o Estado.

O bloqueio de bens atendeu a um pedido do MPF (Ministério Público Federal) para garantir o pagamento de danos morais coletivos em caso de condenação dos réus. Para os procuradores, o caso de corrupção provocou danos à imagem do país no exterior. O valor solicitado foi de R$ 1 bilhão.

O volume de dinheiro vivo foi um dos itens considerados suspeitos por procuradores durante a investigação. Relatório do Coaf apontou que foram feitos saques de R$ 1,4 milhão entre 2014 e 2015 nas contas do COB. O MPF não solicitou o bloqueio de bens da empresa do NZ Palestra, que pertence ao dirigente esportivo.

O Banco Central informou ter bloqueado R$ 33,1 milhões em contas bancárias dos investigados na Operação Unfair Play e de suas empresas.

Quase a totalidade dos recursos foram encontrados em nome de companhias ligadas a Soares. Contudo, nenhum valor foi encontrado nas contas do empresário, atualmente foragido, nem nas de sua sócia Eliane Cavalcante, presa na terça (5).Mais da metade do valor (R$ 17,4 milhões) foi bloqueado nas contas da Laborvida Laboratórios Farmacêuticos, ligada a Soares. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Emergência Médica Há 3 Horas

Atriz Lisandra Silva é hospitalizada após uso de Ozempic

mundo Estados Unidos Há 10 Horas

Kamala e Trump travam o que pode ser o embate mais acirrado da história dos EUA

mundo Eleições Há 2 Horas

EUA: Centro de referência em projeções vê vitória de Kamala

politica Justiça Há 9 Horas

Moraes manda Fátima de Tubarão cumprir pena por atos de 8 de janeiro

fama Política Há 8 Horas

Jojo Todynho se revolta com boicote por ser de direita: 'Sou o que quiser'

fama Estados Unidos Há 10 Horas

Rihanna encoraja americanos a irem às urnas: 'Votem, porque eu não posso'

esporte Futebol Há 8 Horas

Flamengo: Bruno Henrique é investigado por suposto esquema de apostas

lifestyle Alimentação Há 8 Horas

Cuidado com as aparências: estes alimentos estão te fazendo engordar

mundo Líbano Há 9 Horas

Bebê brasileira de 1 ano de idade é morta em bombardeio de Israel

fama Luto Há 4 Horas

Fãs e familiares se despedem de Agnaldo Rayol em velório na Alesp