©  REUTERS/Andres Martinez Casares
O furacão Irma, que atinge a região do Caribe desde quarta-feira (6), com ventos de até 295 km/h, deixou ao menos 10 mortos e milhares de pessoas desabrigadas.
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O ministro francês do Interior, Gérard Collomb, disse na manhã desta quinta-feira (7) à "Franc Info" que ao menos oito pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas quando a tempestade de categoria cinco atingiu os territórios franceses no Caribe, St. Martin -também controlado pela Holanda- e St. Barts. Mais tarde, o primeiro-ministro da França, Edouard Philippe, corrigiu a informação, ao anunciar que quatro pessoas que haviam sido dadas como mortas foram localizadas.
Já o presidente francês Emmanuel Macron, que está na Grécia, prometeu que visitará as ilhas logo que as condições climáticas permitirem. Ele também pediu esforços concentrados no combate ao aquecimento global para prevenir desastres naturais semelhantes.
Em Barbuda, uma morte foi confirmada até o momento. De acordo com o primeiro ministro do país, Gaston Browne, cerca de 60% de sua população, que é de aproximadamente 1.400 pessoas, está desabrigada. "É realmente uma situação horrível", disse o premiê à agência de notícias "Associated Press". Uma pessoa morreu. Outras duas mortes foram confirmadas em Barbados e Anguilla.
Em Porto Rico, Estado livre associado aos EUA, mais de um milhão de pessoas estão sem energia e os portos estão fechados. O governador Ricardo Rosselló Nevares disse nesta quinta-feira (7) à agência de notícias "Associated Press" que ainda não é possível saber a extensão do dano. "É difícil estimar quanto tempo durará a queda de energia", afirmou.O furacão causou inundação em parte da República Dominicana nesta quinta (7), próximo ao Haiti.
Durante à tarde, o Irma deve passar perto das ilhas Turcas e Caicos e de Bahamas, e na sexta (8), próxima a Cuba.Nos EUA, o governador da Flórida -em estado de emergência desde segunda (4)-, Rick Scott, disse em coletiva pela manhã que se prepara para uma tempestade "com potencial para devastar" o Estado. Ele ainda destacou que o fenômeno é "maior, mais forte e mais rápido do que o Andrew", em referência ao furacão de 1992.
Segundo previsões do Centro Nacional de Furacões dos EUA, se o Irma manter sua trajetória, pode atingir o sul da Flórida no domingo (10). (Folhapress)