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"Seria fácil interpretar o Lula das épocas em que votei nele", desabafou Ary Fontoura sobre o processo de criação artística do ex-presidente em "Polícia Federal: A Lei É para Todos", filme sobre a operação Lava Jato, que estreou nesta quinta-feira (7), nas salas nacionais. O ator de 84 anos contou ainda que preferiu não fazer uma caricatura nem uma imitação.
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Em entrevista à coluna Gente Boa, o artista, que tem mais de 40 novelas no currículo, disse que o Lula de antes da Lava Jato era um homem de sucesso, "um cara que chegou lá. O Lula do filme era uma outra leitura, muito mais difícil para mim, até porque ele só entra no fim, naquela condução coercitiva caótica. Eu peguei o inferno que ele viveu, em franca ebulição. Não foi fácil".
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Fontoura também defendeu o longa, criticado pelo "partidarismo". O longa-metragem dirigido por Marcelo Antunez seria fiel à historia, na visão do ator. "Ao contrário do que estão dizendo, o filme não castiga o PT, não castiga ninguém. E eu, como cidadão, acho ótimo que exista a Operação Lava-Jato".