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Ao defender a necessidade de que Geddel Vieira fique preso de forma preventiva, e não mais em regime domiciliar, o Ministério Público Federal (MPF) reitera que se trata de um “criminoso habitual”, que continua praticando crimes, já que lavagem de dinheiro é delito permanente, e que, em casa, mesmo detido, ele poderia manter contatos com outros envolvidos nos crimes.
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Frisa, ainda, que o primeiro pedido de prisão – analisado e negado no início de julho pela Justiça Federal – teve como fundamento a constatação de que ele tentava obstruir as investigações. Na época, o objetivo de Geddel era evitar que o doleiro Lúcio Funaro firmasse acordo de colaboração com o MPF. Pelo fato, o ex-ministro já foi denunciado em ação penal, em tramitação na 10ª Vara Federal, em Brasília.
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O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi preso de forma preventiva na manhã desta sexta-feira (8), em cumprimento a uma ordem judicial concedida no âmbito da força-tarefa Greenfield. Também foi detido Gustavo Pedreira Couto Ferraz, apontado como uma pessoa próxima a Geddel e cujas digitais foram identificadas na superfície dos sacos plásticos que envolviam as cédulas de dinheiro apreendidas na Operação Tesouro Perdido.
A operação foi deflagrada na última terça-feira (5) e, na oportunidade, foram apreendidos R$ 42,6 milhões e US$ 2,6 milhões em caixas e malas que estavam em um apartamento que, de acordo com as investigações preliminares, havia sido emprestado a Geddel.
Além das prisões, nesta sexta-feira, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao político, um deles é a residência da mãe do ex-ministro.
Investigado desde o ano passado na Operação Cui Bono, que apura desvios de recursos em vice-presidências da Caixa Econômica Federal (CEF), Geddel estava em prisão domiciliar desde o mês de julho, após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.