© Adriano Machado/Reuters
Os executivos da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud, que tiveram a prisão decretada pelo ministro Edson Fachin por violação do acordo de colaboração premiada, se entregaram na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, no domingo e serão transferidos para Brasília nesta segunda-feira (11). As informações foram adiantadas pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo portal G1.
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Joesley e Saud devem cumprir prisão temporária de cinco dias devido à entrega à Procuradoria-Geral da República, por parte da própria J&F, de áudios comprometedores, segundo os quais a dupla teria omitido informações relevantes nos primeiros depoimentos, feitos sob suposta assessoria do ex-procurador Marcello Miller, poupado da prisão.
Segundo a publicação, ambos chegaram à PF em carros particulares.
Ao determinar a prisão, o ministro do STF pediu que a Polícia Federal preserve "a imagem dos presos, evitando qualquer exposição pública".
Veja na íntegra o que determinou o ministro do STF sobre o pedido de 'uma operação discreta', para a prisão dos executivos:
“O cumprimento dos mandados deve ocorrer com a máxima discrição e com a menor ostensividade. Deverá a autoridade policial responsável pelo cumprimento das medidas tomar as cautelas apropriadas, especialmente para preservar a imagem dos presos, evitando qualquer exposição pública. Não se tratando as pessoas em desfavor de quem se impõe a presente medida, de indivíduos perigosos, no sentido físico, deve ser evitado o uso de algemas”.
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