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A reconstrução de milhares de casas danificadas pelo forte sismo que atingiu o México, na noite de quinta-feira (7), madrugada da sexta no Brasil, vai ser demorada, admitiu, neste domingo (10), a ministra Rosario Robles. "A reconstrução não será da noite para o dia. Temos de ser muito claros, porque são muitos municípios e muitas casas. Vai demorar, mas vamos começar imediatamente", afirmou a titular da pasta do Desenvolvimento Agrário, Territorial e Urbano (Sedatu), durante visita ao município de Juchitán de Zaragoza.
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Diante de centenas de pessoas que aguardavam pela sua vez para receber comida e tendas de campanha, e acompanhada pelo governador de Oaxaca, Alejandro Murat, a ministra garantiu aos afetados pela tragédia que eles não estão sozinhos.
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Robles afirmou que, na próxima semana, começará o processo de registro das residências que sofreram danos após terremoto de 8,2 na escala de Richter e fez 90 mortos, dos quais 71 apenas em Oaxaca, segundo o mais recente balanço oficial.
Trata-se de um trabalho "de uma dimensão enorme", que envolve "41 municípios [em Oaxaca] e milhares de casas", ressaltou. O governador de Oaxaca enfatizou que o estado é hoje "uma família que enfrenta a maior tragédia" vivida no país por causa do sismo, com o registro de 800 mil afetados.
Este tremor de terra, o mais forte do último século no país e que castigou particularmente o Sul do México, fez ainda centenas de feridos. O presidente Enrique Peña Nieto declarou três dias de luto oficial pelas vítimas do sismo. Segundo cálculos preliminares, cerca de 50 milhões de pessoas foram expostas ao tremor, cujo epicentro foi registrado no Sudeste do estado de Chiapas (ao Sul mexicano).
Na vizinha Guatemala, o abalo afetou mais de 4.700 pessoas e deixou quatro feridos, além de ter causado danos em cerca de 200 habitações. Afetou também infraestruturas, como dezenas de escolas e uma ponte. Em setembro de 1985, um sismo de magnitude 8,1 devastou grande parte da capital do México e causou mais de dez mil mortes.