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Estudo liderado pela Dra. Orianne Dumas, do Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica (INSERM, a organização pública francesa exclusivamente dedicada à pesquisa biológica, médica e de saúde pública) alerta que inalar com frequência as substâncias químicas dos produtos de limpeza aumenta o risco de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em cerca de um terço (32%). O estudo analisou os enfermeiros que desinfetam instrumentos e alas com frequência.
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A DPOC é um grupo de doenças pulmonares que provocam dificuldades em respirar e que inclui enfisema ou bronquite crônica. Esta condição pode levar à morte.
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Observou a exposição a desinfetantes específicos, como o glutaraldeído (um desinfetante forte usado para instrumentos médicos), lixívia, peróxido de hidrogênio, álcool e compostos de amônia quaternária (geralmente utilizados para a desinfecção de superfícies baixas, como pisos e móveis).
Como reporta o Daily Mail, o estudo descobriu que todos estes químico “foram associados a um risco aumentado de DPOC entre 24 a 32%”.
A Dr. Dumas comentou: "Descobrimos que os enfermeiros que usam desinfetantes para limpar superfícies regularmente - pelo menos uma vez por semana - tiveram 22% mais risco de desenvolver DPOC. Para este estudo os pesquisadores seguiram 55 mil enfermeiros durante oito anos, período durante o qual 663 foram diagnosticados com DPOC.