© NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.
O Fluminense está na mira da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro, que deflagraram uma operação para investigar esquemas de corrupção no Corpo de Bombeiros. De acordo com a investigação, o clube teria conseguido a liberação do estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos, na Baixada Fluminense, mediante ao pagamento de propina aos Bombeiros. O estádio pertence ao América, mas foi utilizado pelo tricolor em 2016.
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De acordo com informações do G1, 34 pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (12), sendo a maioria bombeiros militares. Segundo a Corregedoria Geral Unificada (CGU) do Grupo de Atuação Especia de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o esquema liberava a documentação, mesmo sem que as exigências de segurança fossem cumpridas. Bastava pagar propina.
O Fluminense ainda não se manifestou sobre o caso. Já o América emitiu uma nota se isentando de qualquer responsabilidade.
“O America Football Club esclarece que não tratou da obtenção de Laudo (LPCI) junto ao Corpo de Bombeiros em 2016, conforme veiculado em meios de comunicação. Portanto, o America Football Club não tem nenhuma responsabilidade sobre os fatos levantados e está à disposição das autoridades”.
Os investigadores no entanto não revelaram quem pagou a propina, se foi o América ou o Fluminense.
Em 2016, devido o uso do Maracanã pelos Jogos Olímpicos, o Fluminense firmou uma parceria com o América para utilizar o Giulite Coutinho. Entretanto, segundo lembrou o Globoesporte.com, o local sofria problemas para obter liberação junto aos órgãos de segurança.
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