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Com o ritmo cada vez mais acelerado do mercado de trabalho, é extremamente comum as pessoas passarem por situações estressantes e terem que se desdobrar para administrar o acúmulo de fatores que interferem no dia a dia, como raiva, angústia, medo, ansiedade, desmotivação, tristeza e, até mesmo, as doenças físicas.
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Problemas no trabalho, preocupações com os filhos, dificuldades em compreender as diferenças no relacionamento e dificuldades financeiras criam o esgotamento. Afinal, quantas pessoas você conhece que passam por essas sensações que intoxicam e poluem a sua energia?
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"Todos esses são sintomas e sentimentos que desviam o foco dos objetivos e sonhos desejados. E, por isso, um “detox” emocional se torna necessário de tempos em tempos. O primeiro passo para colocá-lo em prática é reconhecer a nossa responsabilidade sobre os resultados da vida – o que significa desenvolver a capacidade de lidar com as emoções, tanto as próprias quanto as dos outros, de maneira apropriada, com autocontrole e o equilíbrio", afirma Eduardo Shinyashiki, mestre em neuropsicologia.
Além disso, é preciso conscientizar-se de algumas atitudes importantes para não entrar em pensamentos e comportamentos de autossabotagem, segundo o especialista:
Ter momentos de reflexão: Somos responsáveis por nossa própria experiência, e a vida é um reflexo do que está em nossa mente. Se nos focarmos em pensamentos negativos, criamos tensões no corpo, bloqueamos a respiração, pioramos a oxigenação dos tecidos, paralisamos o nosso agir e as nossas ações. Ocasionalmente, é preciso dedicar um tempo para fazer uma auto-observação.
Evidenciar as unicidades: há pessoas que focam apenas nas dificuldades e duvidam da própria capacidade. Para não entrar em autossabotagem, porém, é fundamental reconhecer e evidenciar os pontos fortes e as unicidades;
Empoderar-se: um passo essencial para um “detox” emocional é identificar o que está sentindo. Para isso, é importante ter autoconhecimento, autoconsciência e autopercepção sobre aquilo que realmente precisa ser transformado. Saber lidar com as próprias emoções é um processo de transformação. Devemos deixar os sentimentos que se acumularam pelos mais diversos motivos e nos permitir atingir um estado de paz interior;
Perdoar e libertar os sentimentos dolorosos: a maioria das pessoas, normalmente, deixa que os acontecimentos do passado continuem machucando e interferindo no presente. Libertar sentimentos dolorosos e perdoar mágoas e decepções são atitudes que promovem o equilíbrio emocional. E, assim, deixam nossa alma mais leve, com um sentimento de paz interior para viver plenamente o presente;
Ser grato: a gratidão é justamente o ato de perceber que os acontecimentos da vida nos conduziram a algo maior. Quando somos gratos, também nos tornamos capazes de perdoar e deixar ir aquele sentimento negativo que trava a nossa vida, como mágoa, decepção, raiva e frustração;
Celebrar as conquistas: não devemos permitir que as circunstâncias e as interferências do dia a dia apaguem o nosso entusiasmo pela vida. A celebração das conquistas está relacionada ao nosso próprio poder de agradecer, criar, escolher, decidir, pensar e viver.
"O desafio do ser humano é equilibrar as emoções, estar centrado nos momentos de turbulência, de desânimo e encontrar a natureza mais profunda e verdadeira para trazer a consciência à sua vida cotidiana. É isso que faz a diferença no nosso caminho para a conquista dos resultados escolhidos, para colocar em prática todo o próprio potencial, redirecionar o foco, as escolhas, e abrir a mente e o coração para as ricas oportunidades da vida, os resultados e a autorrealização", finaliza Eduardo.