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O caso do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, encontrado morto em 2013 após passar dias desaparecido, ganhou mais um capítulo nesta quinta-feita (14). O padrasto e a mãe da criança serão julgados por júri popular, segundo determinação da Justiça de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Os dois respondem por homicídio triplamente qualificado.
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De acordo com a sentença, expedida pela 2ª Vara do Júri, tanto Guilherme Longo, encontrado foragido na Espanha e esperando extradição para o Brasil, quanto Natália Ponte, que está em liberdade provisória, podem estar associados à morte do pequeno Joaquim. Conforme o documento, há elementos suficientes para que a dupla seja presa.
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No entanto, o advogado de defesa da mãe da criança, Nathan Castelo Branco, adiantou que vai recorrer. "Diante da pouca fundamentação da sentença, vamos recorrer ao TJ-SP", afirmou, em entrevista ao G1. Para matar o garoto, que era diabético, o Ministério Público acredita que o padrastro aplicou uma dose elevada de insulina e, em seguida, jogou o corpo em um córrego no Jardim Independência, Zona Norte de Ribeirão Preto.
Além do argumento usado pelo órgão, Guilherme ainda tem uma acusação por ocultação de cadáver. Já a mãe de Joaquim, acusada por omissão, incide a acusação por crime contra descendente. Segundo a reportagem, os réus ainda podem recorrer da decisão e a data do julgamento somente será marcada depois da avaliação dos recursos e da transferência de Guilherme Longo da Espanha para o presídio de Tremembé (SP), prevista para o fim do ano.