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A Justiça negou nesta sexta-feira (15) o pedido de habeas corpus feito pelos advogados dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
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A decisão de manter os dois em prisão preventiva é do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).
Os empresários foram alvo de mandados de prisão preventiva na Operação Tendão de Aquiles, na quarta-feira (13).
A defesa dos irmãos, em nota, afirmou que vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça, ainda nesta sexta.
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"A própria decisão reconhece a ausência de fato novo apto a justificar a prisão. A inexistência de qualquer outro preso preventivo no Brasil pela acusação de 'insider trading' revela uma excepcionalidade no mínimo curiosa", dizem os advogados.
"Insider trading" é como é apelidada no mercado a prática de se beneficiar de informações ainda não divulgadas.
A Polícia Federal apura se os sócios da JBS se beneficiaram de seu acordo de delação para lucrar no mercado financeiro, fazendo reservas.
Joesley já estava cumprindo prisão temporária em Brasília, no caso em que a Procuradoria-Geral da República o acusa de omitir informações em seu acordo de colaboração premiada, mas o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), converteu a prisão em preventiva nesta quinta-feira (14).
O empresário foi transferido nesta sexta para a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Com informações da Folhapress.