Fernando Pimentel é acusado de tráfico de influência

Governador de MG teria beneficiado empreiteira quando era ministro do Desenvolvimento

© Agência Brasil

Política Minas 15/09/17 POR Folhapress

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), é alvo de uma terceira denúncia com base na Operação Acrônimo. De acordo com informações do STJ (Superior Tribunal de Justiça), para onde a acusação foi enviada em junho deste ano, Pimentel foi denunciado sob suspeita de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

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A investigação aponta que Pimentel agiu para liberar recursos do BNDES para a construção e operação, pela empreiteira JHFS, de um aeroporto no interior de São Paulo. O governador foi ministro do Desenvolvimento.

O empréstimo foi usado no aeroporto de Catarina, em São Roque (66 km de SP). Segundo delação de Benedito Barbosa da Silva Junior, o Bené, apontado como operador do governador, em troca, a empresa pagou propina.

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Executivos da JHSF disseram em depoimentos divulgados pela imprensa que R$ 1 milhão foi pago em caixa dois à campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014, por meio da contratação do instituto de pesquisa Vox Populi.

Bené também foi acusado por tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Marcos Coimbra, sócio do Vox Populi, Marcio Hiran, diretor do Vox Populi, e José Auriemo Neto, da JHFS, são acusados por crime eleitoral.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, a denúncia está sob sigilo por conter informações de colaborações premiadas.

O processo, no entanto, é público no sistema do STJ. Os acusados ainda não foram notificados sobre a nova denúncia. Após a notificação, Pimentel pode apresentar uma defesa prévia.

Pimentel já é alvo de outras duas denúncias no âmbito da Operação Acrônimo, que investiga irregularidades na campanha de Pimentel e na sua gestão à frente do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

OUTRO LADO

A defesa do governador Pimentel afirma que "as denúncias são baseadas em ilações e não levam a lugar nenhum, apenas estigmatizam o acusado".

"Não há prova nenhuma de nada disso. Criminalização da política se tornou rotina no Brasil", afirmou o advogado Eugênio Pacelli.

A reportagem fez contato com a defesa de Marcos Coimbra, mas não obteve resposta. Os advogados dos demais acusados não foram localizados. Com informações da Folhapress.

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