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Um vizinho de Maria Lúcia Magalhães, encontrada morta pela polícia carioca na última terça-feira (12), relatou ter ouvido uma discussão no apartamento da psicóloga na véspera do crime. Segundo o homem, que não teve a identidade revelada, ela estava conversando com alguém em tom exaltado, perguntando o que a outra pessoa queria um dia antes dos policiais acharem o corpo no imóvel onde ela morava, Rua Barão da Torre, em Ipanema.
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A descrição do vizinho pode ajudar os investigadores no esclarecimento do caso de Malu, como a vítima era conhecida. Aposentada como pesquisadora da Fundação Getulio Vargas, a mulher de 72 anos foi encontrada amarrada e submersa na banheira de casa, com um saco plástico na cabeça. O enterro ocorreu na sexta-feira (15), no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.
"O crime foi praticado por um profissional. Quem fez isso uma vez pode agir de novo", comentou em entrevista ao G1 Eliezer Studart, cunhado da vítima. Ele lembra que nada foi roubado no apartamento da aposentada. Também não havia sinais de arrombamento na residência.
Ainda segundo a reportagem, vários moradores do prédio mudaram as fechaduras de casa, por medo, e devem ser ouvidos pela polícia. O mesmo se aplicará aos funcionários e operários que atuam nas obras do prédio da vítima, que teve o próprio apartamento reformado recentemente. O apartamento vizinho ao dela também passava por reformas e as varandas dos dois imóveis eram divididas apenas por uma jardineira.
A polícia segue várias linhas de investigação para elucidar o caso, entre elas crime passional e vingança. A perícia revela que Malu foi morta com um golpe que fraturou a vértebra próxima à nuca.
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