Prefeitura de São Paulo impede ônibus de circular acima de 50 km/h

A ação faz parte de um conjunto de medidas anunciadas nesta segunda-feira, 18, durante a apresentação do programa Trânsito Seguro, que traz ações relacionadas à Semana Nacional de Mobilidade

© Paulo Whitaker/Reuters

Brasil trânsito 18/09/17 POR Estadao Conteudo

A Prefeitura de São Paulo vai limitar a velocidade máxima dos ônibus que circulam na cidade a 50 km/h ainda em setembro. A proposta da prefeitura é que, circulando a menor velocidade, os coletivos sejam menos suscetíveis a acidentes. A ação faz parte de um conjunto de medidas anunciadas nesta segunda-feira, 18, durante a apresentação do programa Trânsito Seguro, que traz ações relacionadas à Semana Nacional de Mobilidade.

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Por lei, os ônibus da cidade já não poderiam circular acima desse limite. Mas os limitadores instalados nos coletivos ainda permitem que eles andem a até 60 km/h. "Todos os ônibus têm limitadores instalados e todos terão o limite alterado", disse o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Sergio Avelleda.

A prefeitura vai enviar uma notificação por escrito para motoristas que trafegam acima dos limites de velocidade na capital paulista, mas freiam perto dos radares de velocidade. As cartas começam a ser enviadas a partir de 1º de novembro. O monitoramento desse comportamento vale para as Avenidas 23 de Maio e dos Bandeirantes e a pista expressa da Marginal do Tietê, no sentido Castelo Branco.

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Identificar esses motoristas é possível graças a um tipo de fiscalização que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) testa há pelo menos cinco anos: a fiscalização por velocidade média. Essa forma de atuar funciona assim: todos os carros que passam por um radar da cidade são registrados, não apenas aqueles que estão acima do limite. Em algumas vias, que têm mais de um radar, é possível saber quanto tempo demorou entre um carro passar entre um primeiro radar e um segundo, calculando assim a velocidade média do veículo (a distância entre os radares dividido pelo tempo gasto para cruzá-los). Desta maneira, mesmo quem corre, mas usa o freio perto do radar, pode ser identificado.

Um teste dessa forma de fiscalizar, realizado em 2012, concluiu que o número de pessoas que correm acima dos limites, portanto passível de multa, seria sete vezes maior do que o de motoristas que de fato recebem o auto de infração. A ideia, a longo prazo, é poder multas pessoas que se comportam assim. Mas esse tipo de fiscalização ainda é debatido no Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda, disse que essa é uma mudança definitiva. "A ideia é conscientizar a população", disse.

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