© REUTERS / Carlos Jasso
Sobe para 138 o número de vítimas fatais confirmadas no terremoto que atingiu o México nesta terça-feira (19). Conforme a Agência de Proteção Civil, foram contabilizadas 36 mortes apenas na capital, Cidade do México. Outras 64 pessoas morreram em Morelos, 29 em Puebla e 9 no estado do México.
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Autoridades atualizaram o número de mortes em Puebla, antes divulgado como 49. Conforme o jornal italiano La Repubblica, duas mulheres de 30 anos perderam a vida na queda de parte de um edifício, no Centro Histórico da Cidade do México. Outras duas vítimas, um homem e uma mulher, foram atingidos pela estrutura da Escola Normal do Estado.
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A estimativa é de que pelo menos 3,8 milhões de mexicanos estejam sem abastecimento de energia elétrica. As pistas do Aeroporto Internacional Benito Juáre, na capital, foram atingidas e cerca de 180 voos foram cancelados. Cartões-postais da cidade também foram afetados. O histórico estádio Azteca sofreu rachaduras.
O presidente Enrique Peña Nieto confirmou que 27 casas ou edifícios desmoronaram na capital. Um deles foi em Condesa, no Centro da Cidade do México. De acordo com o responsável pela Proteção Civil da capital, Fausto Lugo, há pessoas soterradas, além de registros de incêndios e vazamento de gás em outros bairros da Cidade do México.
O The Guardian chegou a publicar que o Serviço Geológico dos Estados Unidos aumentou a intensidade do tremor para 7,4 na escala Ritcher. O epicentro foi sentido em Puebla, com 51 km de profundidade.
O sismo abala o país exatos 32 anos após o maior terremoto sofrido na Cidade do México, em 1985, quando 10 mil pessoas morreram. No último dia 8, outro terremoto de magnitude 8,2 atingiu o país. A área de Oaxaca, onde o tremor desta terça também foi sentido, foi uma das mais atingidas. Equipes de resgate informam que 45 pessoas morreram na região. Foram 96 mortes em todo o país. O epicentro foi próximo à fronteira com a Guatemala e foi sentido na Cidade do México.
Aquí el momento donde un edificio, al parecer en la Colonia Roma colapsa. pic.twitter.com/rAYKX0lJjm
— REFORMACOM (@Reforma) 19 de setembro de 2017