© Lula Marques/Agência PT
"Fechamos o ano muito bem em concessões", afirmou a ministra, durante café da manhã com jornalistas. Gleisi foi informada sobre o resultado do leilão da rodovia pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Ela ficou surpresa com o deságio oferecido pela Invepar. "61%? Está boa essa", afirmou.
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Gleisi lembrou que a duplicação das rodovias licitadas será concluída em até cinco anos. O pedágio só pode começar a ser cobrado após a conclusão de 10% dessas obras. "Todo mundo dizia que era impossível. Mas o mercado está dando resposta e trazendo resultados. Foi um sucesso."
A ministra fez questão de destacar que a tarifa de todas as rodovias licitadas neste ano ficou inferior a R$ 5. Ela mencionou que o pedágio, a cada 100 km, será de R$ 4,53 na BR-050 (GO/MG); R$ 2,64 na BR-163 (MT); R$ 2,85 na BR-060 (DF/GO/MG); e R$ 4,38 na BR-163 (MS).
O próximo leilão de rodovia será o da BR-153 (GO/TO). De acordo com a ministra, o trecho será desmembrado para evitar que o pedágio fique caro. Parte da estrada será concedida, e o restante, que necessita de investimentos muito elevados, será construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou como Parceria Público-Privada (PPP) patrocinada.
Ferrovias
Apenas dois trechos de ferrovias poderão ser licitados no primeiro semestre de 2014, admitiu a ministra. Segundo ela, o leilão da ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO) deve ocorrer em março. "Talvez possamos licitar mais um, o trecho entre Estrela D'Oeste (SP) e Dourados (MS)", afirmou.
Para os 12 demais trechos de ferrovias que fazem parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL), o governo pretende convocar empresas interessadas a apresentar projetos, via Proposta de Manifestação de Interesse (PMI). Os estudos que forem aceitos serão ressarcidos pelo no leilão de cada trecho, pelo vencedor da disputa.
"Vamos escolher três ou quatro trechos para fazer a primeira tranche de PMI. Como o prazo para fazer um projeto é de cinco a seis meses, devemos ter uma segunda leva de licitações de ferrovias no segundo semestre", afirmou Gleisi.