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Pelo menos 46 combatentes – 34 rebeldes e 12 extremistas da organização do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) – e 46 mulheres estão também entre as vítimas mortas nos ataques aéreos diários do exército sírio, que lança "barris explosivos" há duas semanas sobre a capital e a província do norte sírio, segundo um relatório da organização.
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"O OSDH considera que todos aqueles que permanecem em silêncio na comunidade internacional são cúmplices destes massacres que o regime sírio continua a cometer”, disse a organização, considerando que este “silêncio” é “uma luz verde” para que o regime sírio “continue a largar barris de ódio sobre crianças, mulheres e idosos em Aleppo e na sua província”.
Os bombardeamentos aéreos na antiga capital econômica da Síria foram condenados pelos países ocidentais e organizações humanitárias internacionais. O regime disse visar alvos "terroristas" que se estabeleceram entre os civis.
Aleppo, uma das principais frentes do conflito que devasta o país há mais de dois anos e meio, está dividida desde o verão de 2012 entre as áreas rebeldes e os setores controlados pelo regime.
De acordo com o OSDH, o regime está tentando avançar em áreas rebeldes localizadas, principalmente, no leste de Aleppo usando táticas já utilizadas para retomar outras localidades.