© Wallace Barbosa/AgNews
Bon Jovi poderia ter feito um show do início ao fim somente com hits que o público -fã ou não- soubesse cantar. A banda, no entanto, optou por mesclar canções de diferentes épocas da carreira de mais de três décadas, inclusive algumas menos conhecidas.
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Logo na primeira aparição de Jon Bon Jovi no palco Mundo do Rock in Rio nesta sexta (22), gritos histéricos acompanhavam a voz do cantor de 55 anos, agora grisalho, mas ainda com charme à prova de tempo, vestido com uma camisa azul propositalmente semi-aberta.
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Ele cantava "This House is Not For Sale", faixa que nomeia o álbum mais recente, o 13º da carreira, de 2016. Do mesmo repertório, ele tocaria mais tarde o single "Rollercoaster", que se mostrou mais familiar ao público.
Sorridente, pulante e animado, deu socos no ar para introduzir, em seguida, um de seus sucessos de três décadas anteriores, "Raise Your Hands". "Boa noite, Rio, como estão vocês?", cumprimentou o astro, parte em inglês, parte em português. "Temos um longo caminho nesta noite."
Ele estava certo, o caminho seria longo. As duas horas de show passaram em ritmo frenético, com um pouco de esforço durante a primeira metade. "You Give Love a Bad Name" deu fôlego para que o público aguentasse uma sequência fria com "Born To Be My Baby", "Lost Highway" e "Because We Can".
Batidas e melodias repetitivas começavam a afetar o show, quando as coisas voltaram a esquentar com "Runaway". Em uma apresentação repleta de contrastes, foram da melódica e sentimental "Bed of Roses" à apoteótica "It's My Life". O público saiu quase satisfeito, mas ao mesmo tempo decepcionado com o astro por ele não lhe presentear com "Always". Pediram em coro sincronizado, mas o cantou ficou devendo. Com informações da Folhapress.