© Reprodução / CC BY-SA 3.0 / ESA
Cientistas alertam que se o ritmo de degelo do glaciar Pine Island continuar, todo o seu tronco principal poderá se tornar flutuante daqui a 100 anos.
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No último fim de semana, satélites da NASA capturaram imagines preocupantes de um novo e gigantesco iceberg, de aproximadamente 267 quilômetros quadrados, ou seja, um pouco maior do que Recife em área, no momento de separação do glaciar Pine Island da Antártida (PIG, sigla em inglês).
Essa "descoberta" não foi uma grande novidade para cientistas. No entanto, representa um sinal de aviso e indica o aumento de nível do mar e os riscos que podem vir a ser enfrentados por nós no futuro.
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Pine Island, o glaciar de derretimento mais rápido da Antártida, perde 45.000 milhões de toneladas de gelo por ano. Assim, é responsável por uma quarta parte das perdas de gelo do continente.
Breaking news from Pine Island Glacier, which lost 267km2 of icebergs today, after the internal crack resulted in a large calving event 1/n pic.twitter.com/sLwGTyNTfC
— Stef Lhermitte (@StefLhermitte) 23 de setembro de 2017
As imagens tiradas pelos satélites entre 23 e 24 de setembro permitem ver uma brecha de águas abertas que emergia com força entre a plataforma de gelo e o enorme iceberg, informa o portal Gizmodo.
Segundo cientistas da NASA, o degelo na Antártida é um processo insuperável. Pois cada ano o escudo da Antártida perde uns 2,8 mil quilômetros cúbicos de gelo.
De acordo com Christopher A. Shuman, cientista investigador do Laboratório de Ciências Orosféricas do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, as águas de correntezas quentes, que degelam o glaciar de dentro, são a razão desse fenômeno. Este, em sua vez, provoca separação de icebergs e degradação do glaciar. Com informações do Sputnik News.