© Joshua Roberts/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (26) que o país está "totalmente preparado" para tomar medidas militares contra a Coreia do Norte, caso a situação entre Washington e Pyongyang se deteriore ainda mais.
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A afirmação foi feita durante uma coletiva de imprensa conjunta de Trump e do primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, na Casa Branca, em Washington.
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"Estamos totalmente preparados para a segunda opção, não uma opção preferida", disse o presidente norte-americano. "Mas se tomarmos essa opção, será devastador, posso dizer-lhe isso, devastador para a Coreia do Norte. Isto é chamado de opção militar. Se tivermos que fazer isso, nós faremos".
Detalhes a respeito de tais planos militares não foram revelados pelo republicano.
A fala de Trump vem horas após os EUA imporem sanções contra oito bancos norte-coreanos e 26 executivos, como parte da campanha de pressão econômica contra o programa nuclear norte-coreano.
"Isso avança ainda mais a nossa estratégia para isolar completamente a Coreia do Norte para alcançar nossos objetivos mais amplos de uma Península Coreana pacífica e desnuclearizada", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, em um comunicado.
Novas sanções impostas pelas Nações Unidas visam os norte-coreanos que trabalham como representantes dos bancos da Coreia do Norte na China, na Rússia, na Líbia e nos Emirados Árabes Unidos.
Todos os bens e interesses das empresas designadas e indivíduos nos EUA são bloqueados pelas sanções, efetivamente congelando-os de uma grande parte do sistema financeiro global.
Os EUA indicaram o Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte e o Banco Central da República Popular Democrática da Coreia como agências do governo norte-coreano.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro, que ultrapassou os programas de sanções dos EUA, disse que o Banco de Comércio Exterior realizou transações em nome do programa de desenvolvimento de armas da Coreia do Norte. Com informações do Sputnik Brasil.