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Trocar o leite de vaca por um leite vegetal é uma das indicações dos médicos atualmente. Estas bebidas vegetais são feitas na maioria à base de cereais (quinoa, aveia e arroz) ou de oleaginosas (amêndoa, avelã, caju, etc.), alimentos que são ricos em vitaminas e minerais e que proporcionam benefícios à saúde, como a fibra e os ácidos graxos ômega 3, por exemplo.
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Contudo, nem todas as bebidas vegetais são tão saudáveis quanto pensamos. Para que seja boa para a saúde, a bebida vegetal deve ser o mais pura possível - e por pura entende-se aquela que é feita com água, cereal/fruto seco e uma pitada de sal, nada mais. Algumas das bebidas à venda não são assim tão benéficas por conterem óleo de girassol ou outros ingredientes adicionados para aumentar a validade do produto.
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Mas este não é o único risco associado a estas bebidas da moda. De acordo com estudo da Universidade de Surrey, estas bebidas não fornecem as doses necessárias de iodo, elemento químico fundamental para prevenir a demência e desregulamentos hormonais. O iodo é ainda importante durante a gravidez, lê-se no The Independent.
Para chegar à conclusão de que os leites vegetais não possuem os níveis adequados de iodo, os cientistas analisaram 47 alternativas vegetais (soja, amêndoa, coco, aveia, arroz, avelã e cânhamo) e compararam com o leite tradicional (meio-gordo).
Na prática, concluiu a investigação, um copo de alternativa ao leite de vaca providencia cerca de 2 mcg de iodo, enquanto um mesmo copo de leite de vaca oferece 150 mgc de iodo. "Na gravidez, a recomendação é de 200 mgc por dia", destaca Margaret Rayman, professora de nutrição e uma das mentoras do estudo.
Para quem consome bebidas vegetais, a suplementação pode ser necessária, por isso o melhor mesmo é consultar um médico.