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A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (27) que deve retomar conversas sobre a livre circulação de pessoas entre os países que integram o espaço Schengen. Alguns membros, inclusive, já haviam demonstrado a intenção de reforçar as suas fronteiras.
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O acordo autoriza a livre circulação de pessoas dentro de uma região formada por 26 países europeus, 22 deles são membros da União Europeia (UE). Em caso de crise migratória, como a que aconteceu em 2015, os controles nas fronteiras nacionais podem ser reestabelecidos durante um período de até dois anos.
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Países como França e Alemanha pedem que as regras sejam mais flexíveis, além da possibilidade de ampliar essa medida de exceção para até três anos, como cita a agência de notícias "RFI".
Mesmo apoiando a retomada do debate, a Comissão Europeia ressaltou que a crise migratória não pode mais ser um argumento para prolongar os controles, pois houve uma queda notável em migrantes ilegais que entraram na região pela costa da Grécia.
O comissário europeu encarregado dos Relações Internas, Dimitris Avramopoulos, declarou que os 26 membros do bloco “guardam a possibilidade de introduzir controles em suas fronteiras em caso de ameaça para a segurança do país”. Porém, segundo ele, esse tipo de medida deve ser “excepcional”.