© Marcelo Camargo/Agência Brasil
O deputado Bonifácio Andrada (PSDB-MG), recém-selecionado relator da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, e Eliseu Padilha, Casa Civil, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, está sendo pressionado pela cúpula do seu partido para abrir mão da função.
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Como divulgado pela "GloboNews", o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, e o líder do partido na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), já conversaram com Bonifácio sobre o tema. Alguns líderes tucanos estão irritados com a escolha do presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), pois já haviam pedido a ele que não indicasse um membro do PSDB para a relatoria da denúncia.
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Conforme apurado pelo Blog do Camarotti no "G1", Tripoli e Bonifácio conversaram ao telefone nesta quarta-feira (27). O novo relator teria dito que não aceitaria a função. E, por isso, o anúncio pegou o partido de surpresa.
Tucanos dizem até que a escolha é uma forma do governo tentar dividir o partido para, assim, angariar votos para salvar Temer.
Caso Bonifácio opte por seguir na relatoria, tucanos defendem até que ele seja retirado da CCJ.