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O advogado Rodrigo Tacla Duran diz ter recebido de um executivo da empreiteira Odebrecht entre 2011 e 2016, que aponta supostos repasses ao marqueteiro João Santana por meio de uma offshore nas Ilhas Cayman. O que ele diz, segundo a Folha de S. Paulo, é que Santana, em seu acordo de delação, omitiu tais repasses.
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O marqueteiro fechou acordo de colaboração premiada com a Lava Jato e não citou a Deltora entre as empresas de fachada que foram usadas para o recebimento de pagamentos de caixa dois.
Procurado por meio de seus advogados, o publicitário negou ter omitido qualquer informação das autoridades e disse que jamais utilizou a offshore citada por Duran em suas operações.
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O advogado é um personagem controverso na narrativa de colaboração da Odebrecht com a Lava Jato. Ele não fechou acordo de colaboração e acabou alvo de um mandado de prisão. Decidiu fugir para a Espanha –ele tem dupla cidadania– e o país europeu negou sua extradição ao Brasil.