© José Cruz/Agência Brasil
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recebeu nessa quinta-feira (28) integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, do Rio de Janeiro. Os procuradores apresentaram um panorama do atual momento das investigações, com destaque para as delações que se encontram há vários meses no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolverem pessoas com prerrogativa de foro por função.
PUB
Criada em junho de 2016, a força-tarefa já enviou 14 ações penais à Justiça Federal, em primeira instância, contra pessoas como o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e outros políticos.
O grupo é formado por nove procuradores. Seis deles, incluindo o coordenador Eduardo El Hage, estiveram na audiência com Raquel Dodge. Também participaram do encontro o vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia; o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, além dos secretários da Função Penal Originária no STF e no STJ, Raquel Branquinho e Alexandre Espinosa, respectivamente.
+ Se há 'batom na cueca', é melhor delatar, aconselha Joesley
Um dos temas abordados na reunião foi a atuação da PGR no processo de homologação de acordos de colaboração premiada firmados entre a força-tarefa e investigados pelos tribunais superiores. Cinco procedimentos aguardam decisão no STF. A procuradora-geral colocou o gabinete à disposição da força-tarefa e, para agilizar o trabalho, solicitou ao grupo o envio de informações detalhadas sobre os casos investigados. Após a audiência, os integrantes da força-tarefa tiveram uma reunião de trabalho com os membros das secretarias da Função Penal Originária no STF e no STJ.