© PSDB - Divulgação
O deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, disse neste domingo (1º) que a pressão do PSDB para que ele abandone a função não vai resultar.
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A escolha do deputado foi anunciada pelo presidente da comissão, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), nessa quinta-feira (28). Desde então, os dirigentes do partido tentam convencer Bonifácio a recusar a tarefa.
“Esse vozerio de ordem político-partidária, isso existe, mas em mim não atinge nada. A única coisa com que tenho vinculações é com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que foi quem me nomeou”, disse Bonifácio ao "G1".
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“Não é muito grande a pressão, não. Isso tudo é mais os jornais que colocam, mas não tem isso, não. Mas esse problema do partido eu não levo em conta. Só levo em conta uma pessoa, que é quem me nomeou, que é o presidente da comissão de justiça. Ele me nomeou, ele pode me afastar. Ele me nomeou, ele pode me manter”, explicou.
O tucano disse ainda que o descontentamento “faz parte do jogo político”.
Esses problemas de partido sempre têm. Uns são favoráveis, recebo muitas cartas e manifestações de apoio, de elogio, e tem sempre também apelos para largar, pessoas do povo que são contra o Temer acham que a minha presença ali nem deveria existir. Enfim, isso faz parte do jogo político.”
Bonifácio é ligado ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), aliado de Temer.