© REUTERS/Adriano Machado
Em julho último, quando a rejeição de Temer igualou-se à de Dilma, chegando a 70%, o presidente foi aconselhado a agir e a trocar sua equipe de comunicação digital. À época, o discurso era que Temer não era “defendido suficientemente” nas redes sociais.
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Agora, em pesquisa divulgada pela CNI-Ibope, na última quinta-feira (28), mostrou que apenas 3% da população considera o governo Temer ótimo ou bom. Já 77% consideram ruim ou péssimo; 16% avaliam com regular e 3% não sabem ou não responderam.
Por conta dessa tragédia anunciada, o presidente deve adotar um plano de marketing para tentar não passar para a história como o mandatário do Palácio do Planalto denunciado sob a acusação de chefiar uma organização criminosa.
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De acordo com a Folha de S. Paulo, a equipe de publicidade do peemedebista prepara uma estratégia de imagem de longo prazo, com duração até o final do mandato presidencial, cujo objetivo é tentar limpar a biografia dele.
A ideia é que, caso seja barrada a nova denúncia contra o presidente, seja iniciada uma tentativa de reconstruir a sua imagem pública, re-embalando programas e propostas como o teto de gastos e a reforma trabalhista, em uma espécie de "Plano Temer".